Partido de Bolsonaro tenta turbinar bancada no Senado para 2025

Por Krouria Eranal 3 Min Read

O ex-presidente Jair Bolsonaro está empenhado em aumentar a bancada do Partido Liberal (PL) no Senado Federal. A meta é atrair três senadores para a legenda, o que faria do PL a maior bancada da Casa. Atualmente, o partido conta com treze senadores, e com a adesão dos novos membros, ultrapassaria o PSD, que hoje possui a maior representação.

Alvos Específicos
Entre os senadores que Bolsonaro tenta atrair estão Márcio Bittar (União Brasil-AC) e Cleitinho (Republicanos-MG). O terceiro nome ainda é mantido em sigilo. A estratégia é fortalecer a oposição e garantir maior influência nas decisões do Senado.

Reivindicação de Cargos
Com uma bancada mais robusta, o PL pretende reivindicar cargos de destaque no Senado, como a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na Câmara dos Deputados, o partido já ocupa posições importantes, o que reforça a ambição de expandir seu poder no Legislativo.

Sucessão no Senado
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é o favorito para a sucessão da presidência do Senado, contando com o apoio tanto do PT quanto do PL. No entanto, a frente parlamentar feminina considera lançar a candidatura da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), o que pode alterar o cenário.

Cenário Eleitoral de 2026
Um dos argumentos utilizados pelo PL para atrair novos senadores é o cenário eleitoral de 2026. Em Minas Gerais, por exemplo, Bolsonaro discute a possibilidade de apoiar Cleitinho para a disputa ao governo do estado, enfrentando Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado e possível candidato do PT.

Impacto nas Eleições
A movimentação de Bolsonaro e do PL visa não apenas fortalecer a oposição, mas também preparar o terreno para as eleições de 2026. A estratégia inclui a possibilidade de alianças e apoios que possam garantir maior representatividade e influência política.

Desafios e Oportunidades
A tentativa de aumentar a bancada no Senado enfrenta desafios, como a resistência de alguns senadores em mudar de partido. No entanto, a promessa de maior influência e cargos de destaque pode ser um incentivo significativo para a adesão.

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