Vivemos em uma era em que a informação é um dos recursos mais valiosos do mundo. Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, expõe que no campo educacional, a coleta e a análise de grandes volumes de dados, o chamado Big Data, vêm revolucionando a forma como escolas e professores compreendem o processo de aprendizagem, e o uso inteligente dos dados pode transformar a educação tradicional em uma experiência personalizada, mais eficiente e centrada no estudante.
O que é Big Data na educação?
Big Data é o termo usado para descrever a análise de grandes quantidades de informações que, quando bem interpretadas, revelam padrões e insights relevantes. No contexto educacional, isso significa coletar e analisar dados sobre o desempenho dos alunos, frequência, engajamento, comportamento digital e até preferências de aprendizado. E tal como explica Sergio Bento de Araujo, a principal vantagem dessa abordagem é a capacidade de enxergar cada aluno como único, adaptando o ensino ao seu ritmo e às suas necessidades específicas.
Além de ser um ótimo aliado para averiguar os materiais que estão sendo utilizados dentro de sala e que podem ser inovados ou utilizados de outra maneira, ajustando conteúdos e metodologias conforme a evolução de cada estudante.
Personalização do aprendizado
A personalização é o ponto central do Big Data na educação. Ao compreender como o aluno aprende, se tem mais facilidade com leitura, vídeos, atividades práticas ou jogos, é possível oferecer experiências sob medida. Conforme Sergio Bento de Araujo, esse tipo de análise dá ao professor uma visão mais completa do processo de aprendizagem, permitindo intervenções rápidas e eficazes.
Juntamente estes dados ajudam a identificar lacunas de conhecimento, evitando que dificuldades se acumulem e prejudiquem o desempenho futuro. O resultado é uma jornada educacional mais fluida e alinhada ao perfil de cada estudante, que é algo buscado com afinco nos dias de hoje, com todas as mudanças e a própria tecnologia presente no dia a dia do estudante.
Tomada de decisão baseada em evidências
Outro benefício do Big Data é o apoio à gestão educacional. Diretores e coordenadores podem tomar decisões estratégicas com base em informações concretas, em vez de suposições. É possível, por exemplo, avaliar quais metodologias geram mais engajamento, quais disciplinas apresentam maiores índices de evasão e como otimizar os recursos disponíveis.

Como destaca o empresário especialista em educação Sergio Bento de Araujo, essa abordagem baseada em evidências fortalece a credibilidade das instituições e eleva o padrão de qualidade do ensino, podendo atrelar a reunião com pais e mestres e apresentar a eles quais as dificuldades que podem ser tratadas e trabalhadas em casa.
Desafios e responsabilidades no uso de dados
Apesar das vantagens, o uso de Big Data na educação traz desafios éticos e técnicos. É essencial garantir a privacidade e a segurança das informações dos alunos, respeitando legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Como pontua Sergio Bento de Araujo, a tecnologia deve ser usada de forma transparente e responsável, com foco no bem-estar do estudante e na melhoria do processo educacional.
Outro desafio é capacitar professores e gestores para interpretar corretamente os dados, transformando números em ações pedagógicas concretas e passar isso de forma ética e prática para seus alunos e responsáveis.
O futuro do Big Data na educação
A tendência é que o Big Data se torne cada vez mais integrado às rotinas escolares. Plataformas de ensino adaptativo, sistemas de previsão de desempenho e ferramentas de análise em tempo real devem evoluir rapidamente nos próximos anos.
Como considera o empresário Sergio Bento de Araujo, o uso de dados na educação é uma das chaves para construir um ensino mais justo, eficiente e inclusivo. A tecnologia, quando aliada à sensibilidade humana, tem o poder de transformar a escola em um espaço que respeita a individualidade e valoriza o potencial de cada aluno.
Autor: Krouria Eranal